sexta-feira, 29 de julho de 2011

Homenagem

Minha pequena homenagem ao amigo João Barcelos da Silva que veio a falecer no dia 26/07/11. Torrense, amante e pesquisador da história de Torres, deixou muitos trabalhos e publicações que servem de referência para outras pessoas que aventuram-se a conhecer mais sobre a cultura e história de Torres - RS. Fique com Deus amigo!


O FUNDADOR DE TORRES

            Quem é o fundador de Torres, afinal ?
            A resposta a esta pergunta depende do estudioso e pesquisador que for consultado. Assim, se a fonte for DANTE LAYTANO teremos como resposta DOM DIOGO DE SOUZA. Agora, se a fonte for RUY RUBEN RUCHEL e seus inúmeros admiradores e dóceis discípulos, com boa dose de razão, é verdade, não se pode negar a resposta será o nome do Alferes MANOEL FERREIRA PORTO. Em crônica RUCHEL afirma que consegui convencer LAYTANO de que realmente PORTO é o fundador de Torres.
            A favor da tese de RUSCHEL, existe um manuscrito, de 1903, de autoria do Intendente João Pacheco de Freitas, desconhecido de todos os pesquisadores da região, pois ninguém o menciona, apesar de sua importância, inclusive em outros assuntos locais.
            Entretanto a discutição ainda não terminou, pois Miguel Antonio de Oliveira Duarte , arquiteto e secretário executivo do Instituto Histórico e Geográfico do RGS, discorda tanto de LAYTANO quanto de RUSCHEL, ambos também membros do mesmo Instituto, e afirmando que RUSCHEL, em seu último livro, “Os Fortes de Torres”, mudou sua opinião.
            O fundador de Torres seria então o Tenente Coronel Francisco de Paula Soares, ou, quem sabe, o superior ou os superiores desse militar. Miguel Duarte alega critério em favor de sua tese, contrariando Noam Chomsky que afirma não conhecer leis na história, o que confirma o nosso insuspeito Décio Freitas (de que a história não é uma ciência), e o gigante Arnold J. Toynbee (“há uma grande pretensão da história em ser uma ciência. Ela não é e não pode ser uma ciência, como a física e a química são ciência”)
            Quem é o fundador de Torres, afinal ?




Fonte: (João Barcelos da Silva).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Conheça as Praias de Torres - RS.

Abaixo foto aérea com identificador para lhe ajudar a conhecer as praias de Torres: 



Abaixo outra foto com a identificação das praias de Torres:




A imagem aérea abaixo de outro ângulo identificando as praias de Torres:





As praias de Torres identificadas para você conhece-las:





Fonte imagens: Secretaria de Turismo de Torres- RS.

sábado, 21 de maio de 2011

Parabéns!

Feliz aniversário Torres! Emancipada em 21 de Maio de 1878 completa 133 anos de muita história, cultura e riquezas naturais!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Você sabia que ...

 O Primeiro acidente aéreo no estado do Rio Grande do Sul

O primeiro acidente aéreo se tem registro ter acontecido em Torres, mais precisamente no Rio Mampituba, divisa de estados, (RS) e (SC) no ano de 1929.
No ano de 1927, a VARIG inaugurou voôs saídos do Rio de Janeiro com destino a Porto Alegre com passagem em Torres.
Neste período não existia o aeroporto na cidade, e tratava-se de um avião "Junker" "P - BAFA" de fabricação alemã que pousava na Lagoa da Itapeva próximo ao Porto Estácio em Santo Anjo da Guarda, pois lá havia um local de abastecimento das aeronaves, de lá os veranistas e visitantes seguiam de carroça até a cidade de Torres.
Com a intenção de facilitar a chegada em Torres, teve-se a idéia de pousar o avião no Rio Mampituba, no dia 03/02/1929 houve esta tentativa, porém um cabo de telegrafos atravessando o rio fez com que o avião batesse e ficasse com parte submerso na água.

A foto abaixo reforça este acontecimento:



As pessoas as margens do Rio Mampituba e mais ao fundo o avião "P - BAFA"


O Morro do Farol e suas curiosidades: 

Pode muitas pessoas não saberem da história, mas no Morro do Farol durante algumas décadas existiu um cemitério.
Até início da década de 70 (setenta) as pessoas que tinham acesso ao Morro do Farol para apreciar a bela paisagem ao chegar no topo do Morro avistavam um pequeno cemitério com aproximadamente 30 túmulos. Muito se questiona o porque do cemitério em cima do morro e uma das explicações era porque as dunas de areia próximas ao mar trocavam de lugar constantemente por causa dos fortes ventos então um lugar alto e que escapava da areia era o Morro do Farol.
Por se tratar até hoje como um dos lugares de fácil acesso e visitação de muitas pessoas em uma grande maioria turistas, teve-se a idéia de esvaziar os túmulos e serem colocados onde hoje é o cemitério municipal na comunidade de Campo Bonito as margens da BR- 101.
Se observarem bem a foto abaixo pode-se constatar os muros que cercavam o cemitério no Morro do Farol onde hoje encontra-se o estacionamento bem no centro do morro.

Se observarem na foto acima podem perceber que os Molhes do Rio Mampituba não haviam sido contruídos, o que garante que a foto foi antes de 1973, data da inaguração do mesmo.


A foto abaixo tenta aproximar o mesmo ângulo da foto anterior e assim pode-se observar algumas mudanças consideráveis no ambiente. Foto de Luís Reis, provavelmente tirada em 2008 ou 2009.



A foto abaixo mais antiga, porém olhando para o topo do Morro do Farol com atenção consegue-se ver os muros que cercavam o cemitério.















quarta-feira, 9 de março de 2011

Torres e suas Lendas

 Lenda da Lagoa do Violão

Foto aérea tirada em 1970.

Conta a lenda que, há muito tempo atrás, naufragou um navio espanhol na Ilha que se localiza em frente a Praia Grande, e que hoje chamamos de Ilha dos Lobos. Tal naufrágio não deixou sobreviventes, com exceção de um jovem rapaz que conseguiu chegar à praia porque estava com seu violão.
O jovem foi encontrado em seguida pela filha do chefe da tribo que por acaso passava pela praia que hoje denominamos Praia da Cal. Aquela índia de grande beleza e formosura chamava-se Ocarapoti (em tupi-guarani significa flor silvestre).
Resgatado e trazido para a tribo, o jovem recuperou-se e, com seu violão, passou a entoar canções que encantavam a todos na tribo. Era tão grande a admiração que despertava, que recebeu o nome de Puiara (o dono da música).
Passou o tempo e Ocarapoti estava cada vez mais apaixonada. Seu pai, chefe da tribo, começou a estranhar o fascínio que Puiara exercia sobre toda a tribo.
Resolveu então, matar Puiara. No ritual, o jovem foi morto e cremado, de suas cinzas foi feita uma "pasta" que todos na tribo comeram. Acreditavam que, desta meneira, os dons musicais de Puiara passaria para os demais integrantes da tribo.
Inconformada com a morte de seu amor, Ocarapoti pegou o violão de Puiara e dirigiu-se a um lugar afastado, atrás do Morro do Farol. Tanto sofreu, tanto chorou que de suas lágrimas surgiu uma lagoa que pouco a pouco começou a tomar forma daquele instrumento musical: a Lagoa do Violão.

Fonte: Livro Didático de Torres, de Geraldo Medeiros Lima.

Foto acima parece ser final da década de 80 da Lagoa do Violão sentido norte para o sul, ao fundo as dunas formam o Parque Estadual da Itapeva (reserva ambiental de Mata Atlântica).
A foto abaixo tenta aproximar o mesmo ângulo da foto anterior, aqui a Lagoa do Violão em outubro de 2010.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um pouco de leitura


                                       A CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TORRES



Na foto em destaque a Igreja Matriz de São Domingos das Torres.

             O município de Torres criado em 21 de maio de 1878, num gabinete liberal, extinto em 1887, num gabinete conservador, foi recriado no início de 1890, logo após a Proclamação da República.
No curto espaço de tempo de sua primeira existência, depois de vibrante campanha, Torres aboliu a escravidão negra no município, mais exatamente em 1884, ano da instalação do município de Araranguá-SC, criado em 1880.
Na mesma época aconteceu o surgimento de uma prolongada e polêmica contenda limítrofe, na qual Torres, e por conseqüência, o Estado do Rio Grande do Sul, perdeu parte do seu território, em decisão que contrariou a maioria dos estudos realizados, inclusive do Estado de Santa Catarina, e que levaram em consideração, principalmente, o critério geográfico.
Na década de 1930 Dante de Laytano, o pioneiro no estudo de Torres, em alentada monografia, publicada e republicada, abordou o litígio dos limites antes mencionado. Ruy Rubens Ruschel, na década de 1990, em despretensiosa e curiosa crônica, para quem é, justamente, considerado o maior e mais importante estudioso da geografia e história Torrense, também aborda o assunto.
Estes dois principais estudiosos dos assuntos Torrenses, que inclusive mencionam, rapidamente, é verdade, o episódio da prematura abolição no município, não mencionam as razões da extinção do município.
Em pleno século XXI, aos 126 anos da emancipação política, considerando a de 1878, é razoável aventar a possibilidade de que a estranha extinção, 1887, está relacionada à prematura abolição da escravatura e ao lamentável litígio dos limites de Torres-RS/ Araranguá-SC.



 Colaboração: JBS, batizado, crismado, registrado e vacinado em Torres, onde concluiu o curso primário, no então Grupo Escolar Marcilio Dias, e o curso ginasial, no então Ginásio São Domingos. Fez o curso clássico em P.A., S. Maria e Canoas-RS. Concluiu, na década de 1970, o Curso de Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) na PUC-RS, em P.A., onde também fez curso de Aperfeiçoamento, Extensão e Formação, na hoje Academia de Polícia e UFRGS. Agnóstico e aposentado, atualmente dedica-se, “parkisionamente” para o gasto, para consumo próprio, à análise e crítica da história local e da filosofia do conhecimento, especialmente Filosofia da Ciência.


                              

                              Um logradouro, uma história
(A Rua de “Baixo”, a atual Júlio de Castilhos)

Rua de Baixo (Rua de nº01)
  
 Segundo a história de Torres pode ser afirmado que antes de 2004 a.C., o atual logradouro Júlio de Castilhos, já era um local freqüentado por pessoas. Informa o pesquisador Rui Ruben Rushel, que nas imediações dos locais onde hoje estão estabelecidos os bancos HSBC e Bradesco, foram encontrados sinais característicos de sítios arqueológicos. Este estudioso, o maior e mais importante da Grande Torres, informa, corajosamente e perigosamente, do ponto de vista acadêmico, que um povo aparentado com o Homem da Lagoa Santa – MG, vindo da Austrália, via Antártica, penetrou na América do Sul milênios antes do Homem de Nazaré ter dado seu RECADO. É o que ele chama de homem do sambaqui.
No mínimo uns três milênios depois, quem sabe 1004 d.C., um povo diferente (Tupi-Carijó), que segundo um livro da história de Araranguá, eram claros, de olhos claros, de cabelos claros, afastou os descendentes do homem de sambaqui (Tapuia-Bugre), e o logradouro que por muito tempo foi conhecido como a “Rua de Baixo”, passou a ser um “Caminho do Carijó”. Seriam estes carijó aparentados com europeus do norte? Existem indícios de que escandinavos não só chegaram a América do Norte, como também chegaram na América do Sul, inclusive muito abaixo da Linha do Equador.
Há alguns séculos depois, 1504, aproximadamente, as pessoas que dominaram o Caminho do Carijó iniciaram relações com europeus do sul, especialmente ibéricos.
Há 200 anos, 1804, Manuel Ferreira Porto, um ibérico considerado por Rushel, acertadamente como o primeiro fundador de Torres, fixou-se a poucos metros do “Caminho do Carijó”, então um povo extinto a mais de um século.
Em 1814 nasce o penúltimo filho de Manuel Ferreira Porto. Dois anos depois Torres tinha somente duas casas, uma delas Rui Ruben Rushel aventa a possibilidade de que estivesse localizadas no “Caminho do Carijó”, a futura e bucólica “Rua De Baixo”, atual Júlio de Castilhos.
Data de 1824, a então pequena Capela de São Domingos, construída, perto da casa do primeiro fundador, de frente para o “Caminho do Carijó”. Entre 1824 e 1834 deve datar a primeira imagem de Torres, uma aquarela atribuída ao pintor francês Jean-Batise Debret. A dois outros franceses, Auguste de Saint Heilaire antes, e Nicolas Dreys, depois de 1824, podem ser atribuídas as duas descrições mais detalhadas de Torres. Nesta época, além destes franceses ilustres, outras pessoas de prestígio e notoriedade passaram pelo, ou perto do “Caminho do Carijó”: entre elas  o imperador Dom Pedro I (em 1826, por duas vezes), o general farrapos Bento Gonçalves da Silva e David Canabarro (por duas oportunidades, no mínimo) e até Guisepe Garibaldi e sua Anita (todos por volta de 1840). Entre 1844 e 1854 passou também o imperador Dom Pedro II.
Em 1864 ainda havia, segundo Ruy Ruben Ruschel, um resto de mata atlântica entre a Lagoa da Vila e o Morro do Farol. No interior desta mata, na altura do que é hoje a esquina da Rua Padre Lamônaco com a Rua Cruzeiro do Sul, bem próximo de um enorme sítio arqueológico existente, no Caminho do Carijó, do qual saiu a Coleção Balduíno Luis de Freitas, guardada no Museu Nacional, no interior desta mata a comunidade torrense teria construído um cemitério que ai funcionava em 1884, ano da chegada de José Lamônaco e da prematura abolição da escravidão negra no município, emancipado, pela primeira vez, seis anos antes. Segundo informa Ruschel este resto de mata ainda existia bem próximo do final do século XIX e início do século XX, quando o dito cemitério foi soterrado pelas areias, que alguns chamam cemitério antigo, outros de índio e o médico João Aires da Silva, conhecedor da história e, principalmente, geografia da região, conhece por cemitério dos degolados, pois na realidade o local era um matadouro de maragatos.
Bernadino Senna Campos, telegrafista das forças republicanas, dois mil homens, estacionados em Torres em 1894, descreve a então Vila São Domingos como pobríssima e de uma Rua Só, o Caminho do Carijó. Neste mesmo ano o maragato José Rodrigues da Silva, cruelmente executado, foi enterrado, às pressas, entre a lagoa e o morro, por um parente chamado MANECA PORTO, portanto no mínimo próximo do chamado “cemitério dos degolados”, e do “Caminho do Carijó”, quatro anos após sua segunda emancipação (1890). Neste mesmo ano, 1894, MANOEL DE LIMA PORTO foi prefeito (intendente) por alguns meses. Também no mesmo ano, 1894, as forças republicanas fuzilaram no mínimo dois desertores, os quais, Ruy Ruben Ruschel, em duas crônicas escritas mais de cem anos depois, como tendo ocorrido no portão do cemitério existente no alto do Morro do Farol, onde hoje é o estacionamento, contraditoriamente, pois nesta época o cemitério estaria no meio do resto da mata atlântica, abaixo do mesmo monte se prevalecer a informação anterior.
Dez anos depois, 1904, quando João Pacheco de Freitas terminava o primeiro e iniciava o segundo mandato de intendente, o “Caminho do Carijó” continuava uma vila pobríssima de uma rua só. No ano anterior João Pacheco de Freitas manuscritou hoje valiosíssima “ESTATÍSTICA”, que se encontra na Casa de Cultura, e que os pesquisadores de Torres, estranhamente ignoram.
Em 1914, quando o intendente (prefeito) não era, formalmente, João Pacheco de Freitas, o “Caminho do Carijó”, “a Rua de Baixo”, agora, oficialmente Rua Júlio de Castilhos, além da invasão das areias, que chegou até a Intendência, era agitada pela passagem de um padre espírita, José Silva, e a presença do “Falado Homem Seco” na igreja São Domingos. Nesta época a procissão do Senhor Morto (o corpo de Cristo fora da cruz), fazia um trajeto que percorria, ida e volta, da igreja São Domingos ao “CRUZEIRO” existente entre a “Rua de Cima” e a “Rua de Baixo”, proximidades do atual Torres Hotel e À Furninha.
Com a chegada do empreendimento “PICCORAL”, no atual edifício SAPT, Grande Hotel Torres, a cruz de madeira existente no local foi removida para o lado norte da Igreja São Domingos, conforme aparece num postal, não posterior a 1924, ano em que o grupo escolar Vila de Torres, estava instalado no sobrado do Padre, ou da “Picucha” filha do padre, localizado na “Rua de Baixo” (Itália Shopping).
Em 1934, quando Torres já havia desistido de transformar o “Caminho do Carijó” em porto marítimo e João Pacheco de Freitas já não era mais o dirigente máximo do município e o grupo escolar Vila de Torres já estava instalado próximo da igreja São  Domingos, em cujo interior, em um caixão preto descansava o corpo do “Homem Seco” conforme firme e abalizado testemunho do Sr. Hernani, filho do Rocha construtor, e do Sr. Eurico, filho do barbeiro Breal.
No ano de 1944, na “Rua de Baixo”, além do “Seco” falava-se ainda do Submarino Nazista, que não poderia ser baleia, pois não esse animal não usa roupa no convés, e nem fica “paradinho” em cima da água. Também se falava até quando teria que se usar “salvo conduto” e se iria acabar a “sarga”, ou se continuaria a exportação de “bacalhau” para a Alemanha. Nesta época andou faltando sal em toda a região, até mesmo no Arroio do Sal.
Em 1954, quando Krishnamurti, com um monumental prefácio de Aldous Huxley publicou a “Primeira e Última Liberdade”, e David Bohn, físico quântico de vanguarda, lecionava na USP, começou a funcionar em Torres o então Ginásio São Domingos, que depois de passar pelo então Grupo Estadual Marcílio e pelo hospital Nossa Senhora dos Navegantes, fixou-se definitivamente, em 1958, onde está até hoje, a então “Rua de Baixo”, o “Caminho do Carijó”.
Os Ginásios São Domingos, 1964, em razão do funcionamento do curso Normal, iniciado em 1962, denominava-se Educandário São Domingos, o “Caminho do Carijó” começava a mudar definitivamente dez anos depois, 1974.
Em 1984, ano do centenário da prematura abolição da escravatura em Torres e do centenário da chegada do Padre Lamônaco na cidade do “Homem Seco”, Ruy Ruben Ruschel publicou seu primeiro livro sobre Torres: “São Domingos das Torres”, sem nada mencionar sobre a Revolução Federalista e os restos mortais do Padre Lamônaco, que construiu um belo sobrado na “Rua de Baixo”, o sobrado do Padre ou da “Picucha”, a mesma da lomba, ou do Generino, ou dos Velhacos.
Em 1994, centenário do auge da Revolução Federalista, do quadragésimo ano das atividades da Escola São Domingos, apesar da “Casa da Terra”, hoje “Casa da Cultura”, a “Rua de Baixo” a mais antiga, sem contar os tempos de domínio Tapuia e Tupi, rumavam célere em direção a sua completa descaracterização, o que adentrou no século XXI.
Foi somente depois que Escola São Domingos iniciou as comemorações de seu cinqüentenário mais ou menos quando o ciclone Catarina sacudiu a região um grupo de pessoas pensou num JULHO NA JÚLIO, na “Rua de baixo”, para através de um plano F.A.C.I.L. (Festival Artístico Cultural Intelectual Livre) transforma-la, quem sabe num “Caminho do Carijó”, ou melhor ainda, numa TRILHA TAPUIA TUPI TORRENSE (“TRI TA TU TO”).


Colaboração: João Barcelos da Silva.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fotos, histórias, curiosidades e fatos

Abrindo este espaço, a foto acima é o início da construção do Porto de Torres, por volta de 1894.  Foto feita da Praia da Itapeva em direção a Praia da Guarita, existem vestígios da dinamitação do local conhecido como o "Bico do Luis" para depositarem as pedras enfileiradas como uma passarela.
Por questões políticas e acredita-se pela dificuldade da geografia do local, desistiu-se da construção do porto e novos projetos consolidaram o Porto de Rio Grande - RS que hoje conhecemos.


Abaixo, imagem do vestígio da dinamitação para a tentativa da construção da passarela (molhes) na Praia da Guarita. Apesar de um fato importante na história do estado do Rio Grande do Sul, na história da cidade de Torres e do litoral norte gaúcho, muitos torrenses desconhecem estes fatos.

Foto tirada em março de 2011.


Abaixo mais uma foto do vestígio de dinamitação. Foto tirada em março de 2011.



A foto abaixo tenta quase do mesmo ângulo nos dar uma noção do local onde hoje encontram-se depositadas as pedras do vestígio deste fato acontecido na Praia da Guarita.




A foto abaixo é a Rua Júlio de Castilhos conhecida no perído de colonização como "Rua de Baixo" ou a rua de nº 01, prnicipal acesso da cidade realizado a pé, a cavalo ou carroça, principal acesso e local do início do povoado de Torres. A foto foi tirada quase em frente ao Hotel A Furninha sentido sul (em direção ao Parque da Guarita), o ano de 1920.


Foto abaixo tenta reproduzir o mesmo ângulo da Rua Julio de Csatilhos. Tirei esta foto em outubro de 2010. Os prédios a esquerda da foto esconde a Igreja Matriz de São Domingos das Torres.


Por meio de fotos tenta-se resgatar um pouco da história, de fatos marcantes, lugares inesquecíveis. Torres está rodeada de belezas naturais, história, cultura, lendas e por meio de fotos de décadas passadas aliadas a fotos mais recentes, busca-se mostrar uma parte deste valor que não pode ser esquecido.
A foto abaixo mostra o Farol Hotel, um dos pioneiros hoteis turísticos da cidade que está situado na Rua José Antônio Picoral (Rua de Cima).


A foto abaixo busca tentar aproximar o mesmo ângulo. A foto acima creio ser década de 30, lembrando que no ano de 2009 o Farol Hotel completou 80 anos. A foto abaixo foi tirada em outubro de 2010.




A foto abaixo é da Casa de nº01, local onde segundo o Historiador Rui Ruben Ruschel em várias obras realizadas sobre Torres, foi nesta casa que pernoitou Dom Pedro I em sua passagem pelo litoral norte gaúcho no ano de 1826.


Foto pode ter sido tirada na década de 40.

Abaixo a Casa de nº 01 em Julho de 2010. Fica localizada ao lado da Igreja Matriz de São Domingos das Torres.



A foto abaixo é a famosa esquina e serve até como referência na cidade, trata-se da esquina da Rua Júlio de Castilhos (Rua de Baixo, rua de nº 01) de frente para o Hotel A Furninha, um dos hotéis pioneiros da cidade. Acredito que a foto seja início da década de 70. Neste período tratava-se apenas de A Furninha BAR, a foto afirma isto.



A imagem abaixo mostra o mesmo local, o Hotel A Furninha. A foto foi tirada em outubro de 2010 e tenta quase em mesmo ângulo dar uma noção das mudanças do local com o passar dos anos. Se observarem na foto a placa de sinalização acima no canto esquerdo afirma o local: Rua Júlio de Csatilhos.